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e depois do Facebook?

e depois do Facebook?


Um amigo me comentava que quando aderiu ao orkut (em 2009) seus amigos diziam: “saiu da caverna!” e lembro de ter ouvido algo similar de amigos e parentes em 2005 quando criei a minha conta. Deixei o Orkut em 2008 creio, orkuticídio como dizem, depois de notar que pessoas com quem eu não queria intimidade, estavam vasculhando minha vida, e pior, faziam no orkut o que nós, marketeiros fazemos quando queremos levantar informações de mercado. Pequenos fragmentos que juntos formam um perfil completo.

Enfim, detestei isso e preferi o Face por me parecer mais seletivo, com menos crianças etc. Depois notei que não só isso, mas também uma elite decisora está no face o que torna a comunidade atraente para negócios. É exatamente isso que tenho dito para os nossos clientes, que com algum controle de contatos e informações podemos tirar proveito positivo da comunidade.

Creio que ainda haja a idéia inocente de que o face, ou qualquer uma dessas comunidades tenha uma finalidade meramente social e não comercial, financeira. No contrato do Face ele te avisa que fará cruzamento de informações tuas presentes no próprio perfil, com a de outros perfis que tenhas com teus emails proprietários dessa conta, tuas conversas, etc. Dessa forma traçando um perfil bem mais completo do que tua filosofia pode supor…

Não tem como negar esse potencial ante os fatos ocorridos recentemente no mundo Árabe, quando uma revolução foi engendrada e agendada a partir do facebook. Facebook de Bagdá? Impressionante, o que me fez lembrar que há dez anos por volta de 11 de setembro, se falava em aliciamento de terroristas via chats… No Japão um encontro de usuários do “party in the mouth” (festa na boca), a nova febre nas noites de Tokio, foi agendada via comunidade virtual.

É melhor lembrar desse potencial de modo positivo, quando um individuo mostra um trabalho, ou uma idéia e outro “curte” e assim divulga para sua comunidade, pulverizando idéias para um mar que navega. Esse é um pensamento mais encorajador…

Mas somos volúveis por natureza e as redes acabam tendo esse nosso jeito. “Parte de sua força está na habilidade de se fazer e desfazer rapidamente…” (das fontes da wiki)

O Orkut é muito forte no Brasil mas já perdeu uma boa fatia para o facebook, o my space também, mas de um clique pro outro podemos conhecer outra comunidade com alguma característica irresistível e assim debandarmos todos pra lá…
Tem ainda a tendência dos novos usuários descendentes da geração Y, sempre surpreendentes até para os melhores gurus.

Não sou apaixonada por essas redes mas uma ou outra tenho sempre ali para alcançar amigos, parentes, clientes, e facilitar negócios, embora não goste muito de estar sendo revisada por Faces e blogs, mas … é da vida.

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2 comentários

  1. Robson Helton disse:

    Incrível a repercussão que as redes sociais tem tido ultimamente não é? O que antigamente era apenas um espeço para socializar com os amigos e conhecer pessoas hoje já virou espaço onde campanhas são lançadas, acontecem sorteios, organizações de protesto e essa coisa toda.
    Acho as redes sociais interessantes mas não tenho grande envolvimento com elas, por vários motivos. Não tenho facebook, twitter, flickr, formspring nem nada, talvez um orkut abandonado que nunca entro.
    No entanto as redes sociais tem seguido caminhos que podem ser positivos em diversas áreas, claro que existe a parte negativa também mas pra acompanhar o crescimento da criatura temos que estar próximos a ela. Ótimo post Si, até me inspirou a deixar as encanações de lado e criar um facebook, twitter ou algo do tipo pra ver se ainda da tempo de me adaptar a esse universo todo… Quem sabe…

  2. Morfina disse:

    anime-se sim Rob, acho o face muito útil pra mostrar trabalhos. Sempre coloco la algumas de nossas artes. Você que é um artista cheio de facetas teria ali um meio de dividir sua arte com nós outros mortais…

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