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Ilustração literária

Ilustração literária

Comentei antes aqui sobre o incentivo à leitura no post sobre livros digitais e volto agora a falar sobre livros mas abordando a ilustração incrível que alguns carregam e outros apelos que são para o leitor como experiências novas de leitura. Em primeiro lugar me lembro de um livro que li em três volumes chamado Griffin & Sabine conhecido como “a extraordinária correspondência entre Griffin e Sabine”; Realmente é algo que sai mesmo do lugar comum, além de misteriosa, mística e talvez fictícia, envolve o leitor com a trama que leva o protagonista a um enigma, quem afinal é Sabine que se mostra capaz de “ver” o que ele faz, mesmo estando a milhares de kilometros em uma ilha? O apelo gráfico do livro é encantador com seus envelopes com cartões postais e cartas. A ilustração beira ao excêntrico, mas sempre bela e envolvente. Creio que hoje leve leitores a pesquisar na rede, símbolos e siglas presentes nele. Na Amazon encontra-se a oferta de outros três volumes que aparentemente não foram traduzidos. Experimentei ler livros de correspondências mais tradicionais, mas muito envolventes também no sentido do pseudo voyeurismo que promovem. A leitura de peças de teatro também promovem uma “viagem” diferente da usual. Li e recomendo, cartas de Victor Hugo, muito interessantes, em Apassionata, cartas dos mestres da música como Mozart, Bethoven, Haydn e outros; O que me lembra as muitas missivas que trocava com amigos e de minha irmã que vive fora, isso antes da era do email, e eu, criava envelopes com recortes e colagens, alem é claro de desenhar nas cartas.

Comentamos nesses dias sobre um livro de Richard Bach, chamado Ilusões, que começa com as linhas de um diário do aviador que presume-se, o tomava com as mãos sujas de graxa, deixando suas impressões digitais nessa parte do livro. Impressões que causam impressões… Lembro de ter aqui comentado antes da inspiradora ilustração de meu dileto livro, Salomé de Oscar Wilde. Confesso que não gosto da ilustração nas capas de Harry Potter, ao menos dos três volumes que li. Uma estória como essa, tão rica em imaginação e estética, e que atraiu o interesse por parte de um volume imenso de crianças e jovens no mundo todo, requer mais cuidado e imaginação para a encadernação e ilustração, em minha opinião.
Ao longo dos anos adquiri o feliz hábito de rabiscar meus livros, e se não são originalmente ilustrados, dou conta disso. Uma amiga que me tomou emprestado um livro recentemente me disse (não sei se agradecendo ou reclamando) que depois que viu os desenhos de duas mulheres no livro, não conseguia desvincular a imagem das personagens… Podemos também aqui nesse post ilustrado, comentar das ilustrações de gibis de colecionadores, que riqueza… Aproveito para lembrar aos meus colegas, que prometemos completar 12 capas (os doze trabalhos de Marketeiros) para o HQ Watchmen, acho que fui eu que fiz a última, quem abraça a próxima?

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