O que é o algoritmo e como funciona o motor de buscas da Google?

Está sem tempo para ler? Que tal ouvir o podcast sobre o Algoritmo enquanto faz outras coisas, como treinar ou outras atividades?

Não? Você prefere ler sobre o algoritmo e suas implicações? então vamos em frente…

Aqui a primeira parte de três artigos que escrevemos e gravamos sobre o algoritmo para simplificar, e tornar fácil o entendimento sobre ele no dia a dia de quem produz conteudo para a Internet.

PRIMEIRO ARTIGO: É esse aqui mesmo e falaremos sobre:
– Desvendando (em parte) o mistério em torno do algoritmo
– Como funciona o motor de buscas

SEGUNDO ARTIGO: Quais as principais atualizações do algoritmo da Google

TERCEIRO ARTIGO: Dicas de ações para melhorar seu rendimento nos buscadores

O misterioso Algoritmo da Google.

O que é um algoritmo?

Na wikipedia, o conceito foi ilustrado pelo exemplo de uma receita culinaria, em que há isntruções claras a serem seguidas para se obter um resultado preciso e mensurável.
O algoritmo tem que ser corretamente executado para solucionar o problema ao qual lhe cabe resolver.

O conceito é: Um algoritmo é uma sequência finita de ações executáveis que visam obter uma solução para um determinado tipo de problema.

Se você quiser entender melhor o que é um algoritmo, veja este vídeo de 7 minutos em que o cientista de dados, brasileiro, Ricardo Cappra fala com simplicidade a respeito. Ele conclui a apresentação dizendo que as pessoas podem configurar o que querem receber como mensagens e informações, podem manipular para não serem manipulados.

Conhecer ainda que minimamente o algoritmo nos fornece uma ferramenta de comunicação com nosso público também.

Para criar sua presença on line é necessário se posicionar nos motores de busca. Mas como funcionam os buscadores e o que fazer para se posicionar na página quando meu consumidor procurar o meu produto ou serviço?
Vamos verificar aqui o que os profissionais do meio descobriram sobre o Algoritmo e o que conhecemos sobre o funcionamento do motor de buscas.

Além disso hoje em dia muita gente usa o próprio Youtube para fazer buscas por preferir ver tutoriais e soluções em vídeo. Bem… se o Youtube pertence à Google, o ideal é entendermos como funciona o mecanismo de buscas da Google, certo?

É certo, mas saiba que não é tão simples viu?

A Google não revela o exato funcionamento de seus algoritmos e atualizações e isso acontece em resposta ao comportamento e uma parcela do público, que em uma tentativa de se manter no topo das buscas, cria subterfúgios, caminhos e atalhos que não favorecem a experiência do usuário.

A Google oferece um guia completo de SEO para iniciantes, mas logo de cara já deixa uma mensagem bastante clara:

 “Este guia não traz segredos para levar seu site automaticamente ao primeiro lugar da Pesquisa Google, porém, seguindo as práticas recomendadas descritas abaixo, você facilita o trabalho dos mecanismos de pesquisa, que é rastrear, indexar e entender seu conteúdo.”

Para descobrir detalhes nas mudanças, geralmente é necessário que vários profissionais analisem sites que sofreram impactos positivos e negativos com as atualizações.

Mas a boa notícia é que normalmente quem tem bom conteúdo e faz manutenção de seus perfis, não precisa usar macetes para ser classificado. Basta estar alinhado às estratégias de SEO e tudo permanece bem. Mas é um esforço constante, isso sim…

Embora haja esses enigmas em torno do tema, uma coisa já ficou muito clara para todos que estudam o mecanismo de busca da Google. O usuário é priorizado.

A experiência do usuário, na visão do Google, deve ser facilitada e resolvida com conteúdo que satisfaça suas demandas da forma mais abrangente possível.

Para lidar com as necessidades de um público diversificado, ofertando a ele uma experiência quase pessoal, como se cada resultado fosse criado exclusivamente para ele, o Google se especializou em analisar o conteúdo, garantindo mostrar somente websites que tem o melhor e mais completo material para cada usuário, evitando a esperteza de quem usa atalhos.

Dinamismo, novidades, e até artigos antigos que sofram atualizações são mais valorizados pelo algoritmo.

Se puder atender já na página de busca sem sequer precisar visitar o site, é o ideal para a Google. Mas não parece ser o ideal para os websites não é mesmo?

Com a chegada dos Snippets, que são aqueles quadros que figuram no topo das buscas, também conhecidos como Posição Zero, alguns contém imagens e vídeos, de modo a oferecer ao usuário uma chance mais ágil de escolha, parte do tráfego foi diminuída.

Mas em contrapartida, muitas pessoas antes disso visitavam a página por curiosidade sem intenção de conversão alguma, ali talvez pudesse ser fisgada… mas enfim

Hoje quando alguém decide visitar um website, é quase tendo certeza de que encontrou o que procura, e então a chance de conversões por usuário visitante, tende a aumentar para websites de qualidade.

Para isso o mecanismo privilegia quem garante esse bom funcionamento. Há algumas diretrizes que se atendidas mantêm os produtores de conteúdo com bom ranqueamento no buscador.

Então se um anunciante cria um site com conteúdo fraco, mal desenvolvido, descuidado, mas se esforça por aplicar atalhos para chegar ao topo do mecanismo de busca, seria péssimo se o Google o privilegiasse e mostrasse para o usuário esse site como resultado.

Como o Google acessa e organiza todo o conteúdo da web?

O FUNCIONAMENTO DO MOTOR DE BUSCAS

O primeiro passo do Google é rastrear os conteúdos por meio dos Spiders que são os robôs da Google. São chamados assim pois sua imagem lembra aranhas escalando os conteúdo e realizando a catalogação dos conteúdos todos, compreendendo os assuntos e organizando.

A organização é a indexação, é a apresentação do resultado mostrado para o usuário. Por exemplo, se um usuário busca informação nutricional de uma alimento, ele receberá uma lista de sites que falam sobre nutrientes, e não uma lista de receitas para aquele alimento.

O pior é que não adianta ter somente um bom conteúdo, ainda é necessário estar bem estruturado em termos de organização de links, fluxo de informações para que os robôs encontrem tudo, analisem e então classifiquem.

Ele verifica se o conteudo interno está organizado, se tem conexões internas de links e também analisa se outros sites relevantes estão mostrando este site como referência.

O processo de classificação, vai determinar qual conteúdo ficará em primeiro, segundo, terceiro e assim por diante…

Esse processo é refeito constantemente de modo que o que está hoje em primeiro lugar na pesquisa pode deixar de estar no dia seguinte, pois outro site apresentou um conteudo similar com maior relevância em termo de autoridade no tema, ou é melhor referenciado por outros sites, ou ainda está com seus links internos melhor organizado…

Outra coisa que pode fazer seu site perder posição é manter o conteudo sem atualização. É importante revisitar o conteudo, modernizá-lo e criar link com materias complementares para enriquecê-lo.

Mas o que é que determina a hierarquia dessa classificação? É uma combinação de fatores que percebemos examinando o funcionamento do motor de busca. Temos algumas dicas sobre isso na terceira parte deste post.

Uma delas já adiantamos aqui que refere-se a atualizar seu conteúdo. Quando você escreve sobre determinado assunto e é classificado, deve periodicamente atualizar este artigo, criando links para materiais mais completos ou atualizados, enfim. Conteúdo não pode ser estático e precisa ser linkado na estrutura interna do website. Um artigo isolado não tem o mesmo valor e as vezes é ignorado por buscadores.

Ficou com alguma dúvida sobre o conteudo apresentado aqui? Deixe seu comentário que teremos o maior prazer em responder.